”Investimento é a aquisição de bens de produção ou bens de capital que visam aumentar a capacidade produtiva da economia e, portanto, a oferta de produtos no período seguinte. É também chamado taxa de acumulação de capital. Os componentes do investimento são as aquisições de máquinas, equipamentos e edifícios (a chamada formação bruta de capital fixo), e a acumulação de estoques.” (LOPES, p. 22-3; grifo meu)
Investimentos compõem os gastos necessários de uma empresa no tocante à produção.
É seguro assumir que investimentos são uma função decrescente da Taxa de Juros, pois muitos investimentos dependem de empréstimos.
Note-se, portanto, que uma situação de Armadilha da Liquidez é o pior cenário possível no tocante ao incentivo de investimentos: não há mais como abaixar a Taxa Nominal de Juros, enquanto a Taxa Real de Juros segue subindo devido à Inflação. Não só quanto aos investimentos locais, mas também ao fluxo de capitais estrangeiros e Taxa de Câmbio, como pode ser observado pelo Modelo Mundell-Fleming: aumento da taxa de juros induz uma depreciação da taxa de câmbio1, portanto um fluxo de capital menor para dentro do país (investimentos desfavoráveis sob Paridade Coberta das Taxas de Juros).
References
- LOPES, Luiz Martins et al. Manual de macroeconomia: nível básico e nível intermediário. 1997.
Footnotes
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Com tudo o mais constante. ↩