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”A felicidade animal da percepção, do ver, porém, consiste em sua ineficiência. Ela corresponde ao longo olhar que se demora nas coisas sem as explorar [anbeuten].” (Han, p. 79; itálicos meus)

A mera aquisição de informação não é suficiente para sua apreensão. Existe um verbo em inglês para essa “compreensão de facto”, to grok: não trata-se somente de “saber”, mas de “compreender”, de entender profundamente.

Frequentemente requer-se tempo para a verdadeira compreensão de algo, pois O tempo do conhecimento não é o mesmo tempo da informação: é necessário que conceitos novos assentem-se em nossas cabeças, através de nossas próprias categorias e intuições, a fim de que sejam verdadeiramente compreendidas, não meramente “entendidas”, e isso tudo leva tempo.

”…de fato, o anelo de discernimento racional, de conhecimento, e não apenas de uma coletânea de conhecimentos, deve considerar-se como a necessidade subjetiva que induz ao estudo das ciências…” (HEGEL, p. 33)


Referências