1. Ninguém está só no mundo

Vivemos em sociedade e, portanto, estamos atrelados às visões de mundo de outras pessoas; porém, tal dependência pode vir para o bem, pois pode nos permitir alcançar debates mais interessantes através de visões de mundo opostas.

”Eu só falo com na medida em que escuto também.
Eu só escuto na medida em que eu respeito, inclusive o que fala me contradizendo.” (grifo meu)

“No Brasil, tá cheio de gente falando pra gente, mas não com a gente. Faz anos que o povo brasileiro leva porrete. (…) O terrível é ver um montão de gente se proclamando de esquerda e continuar falando ao povo e não com o povo, numa contradição extraordinária com a própria esquerda.” (grifo meu)

“Se me convenci desse falar com, desse escutar, então meu trabalho vai partir sempre das condições concretas em que o povo está. Meu trabalho vai partir dos níveis, das maneiras e das formas como o povo compreende na realidade, e não apenas da maneira como eu entendo a realidade.” (grifo meu)


Referências

  • FREIRE, Paulo. Princípios do trabalho popular. MST. Paulo Freire e a pedagogia do trabalho popular. Boletim da Educação, n. 15, 2012.