Afirmar que a queima de véus no Irã, após o assassinato de Mahsa Amini (em 16 de setembro de 2022), é um movimento contra as autoridades religiosas do país é correto ─ mas é incorreto falar que é um movimento contra a religião islâmica. Em verdade, é mais um movimento contra o uso da religião islâmica como uma ofuscação da repressão estatal contra os corpos das mulheres.

Tanto a obrigatoriedade quanto a proibição do uso de véus1 são problemáticos ─ não são ações religiosas, são imposições políticas.


Referências

Footnotes

  1. Quando vistos como uma parte da expressão religiosa de indivíduos, no caso de muçulmanas.