A função custo de uma firma consiste na fórmula

C (w_{1}, w_{2}) = w_{1} x_{1} + x_{2} x_{2}

onde $w_{i}$ são os preços dos fatores de produção.

Tratando em específico de Força de Trabalho (Macroeconomia) $L$ e capital $K$ , teríamos algo como

C (r, w) = rK + w L

onde $r$ é um “custo de aluguel” do capital utilizado, e $w$ é o Salário da força de trabalho, que pode ser visto como um “aluguel” da mesma.

A função custo é análoga à Restrição Orçamentária do consumidor, no sentido em que a produção é definida pela tangência entre Isoquantas e curvas Isocusto.

O Custo Marginal $\frac{\partial C}{\partial q}$ diz quanto a produção de mais uma unidade custará.

O Custo Médio $\frac{C}{q}$ diz qual é o custo (médio) por unidade produzida. Como o objetivo da firma é maximizar a Função Lucro, equivalentemente busca-se maximizar o Lucro Médio, o que induz à minimização do custo médio. O custo médio é mínimo se, e somente se, o custo marginal é igual ao custo médio.

Relação com custos variáveis e custos fixos

Teoricamente, a função custo consiste em custos variáveis e custos fixos, algo da forma

C (w_{1}, w_{2}) = C_{v} (w_{1}, w_{2}) + F

Dessa forma, o custo médio consistiria em custo médio variável e custo médio fixo:

CM (w_{1}, w_{2}) = C M_{v} (w_{1}, w_{2}) + \frac{F}{q}

Fonte: VARIAN, p. 553.

Os custos marginais são iguais aos custos marginais variáveis, pois a derivada dos custos fixos é zero.

Nicholas Funari Voltani