Hidrografia Brasileira
Características gerais
- Brasil contém 12% da água doce superficial do mundo (ou seja, de rios e lagos1) ─ e só 3% da população mundial.
- Porém, é uma distribuição muito não-uniforme: ~40% desses corpos d’água estão na bacia amazônica
- Composição de muitos rios e poucos lagos
- Em particular, rios de vertente atlântica (ou seja, correm em direção ao Oceano Atlântico)
- Uma “exceção” à regra é o Rio Tietê, que desagua dentro do continente ─ mas ele desagua no Rio Paraná, o qual desagua no Atlântico
- Essencialmente todos os rios brasileiros têm regime pluvial2 ─ menos o rio Amazonas, que tem regime misto: pluvial e nival (das neves do topo da Cordilheira dos Andes)
- Predominantemente foz em estuário
- Exceção do Rio Parnaíba (Nordeste) que desagua em delta
- Predominantemente rio de planalto
Bacia Amazônica
Bacia Amazônica
Rio principal de planície, afluentes de planalto
O Rio Amazonas é um rio de planície (o que o permite ser navegável). Porém, seus afluentes são (majoritariamente) rios de planalto, o que tem potencial energético (de hidrelétricas). Exemplos disso são:
- Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, afluente do Rio Amazonas)
- Construção, em 2008, de hidrelétricas do Rio Madeira (Rondônia) ─ usina de Jirau e Usina de Santo Antônio
Rio Amazonas tem foz mista
Igarapés
Igarapés ocorrem quando há uma cheia (geralmente por regime pluvial) dos rios, de maneira a alagar as regiões de várzea, o que permite a navegação por canoas.
Referências
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Referências
Footnotes
-
Em oposição aos corpos de água em geleiras ou subterrâneos. ↩
-
Ou seja, suas cheias se dão devido a chuvas (vide Conceitos de Hidrografia). ↩