up:: 061e MOC Teorias Econômicas

Após Smith, problemas dos “economistas clássicos” gira em torno do Valor, de como surgem os preços.

  • Preços relativos (termos reais) a serem explicados pelo valor-trabalho (ampliada e aprimorada de Smith)
  • Preços absolutos (nominais/monetários) a serem explicados pela moeda

Pensa-se na formação de juros como advinda do mercado de capitais reais. A Poupança bruta converte-se em capitais reais, ofertados no mercado, onde há demanda por capital de investimento.

Taxa de juros é vista como preço do capital. Via-se que taxas de juros, no longo prazo, não eram afetadas pela demanda de moeda, somente os preços eram afetados (e juros nominais).

Taxas de juros de curto prazo são vistas como advinda dos mercados de fundos emprestáveis: oferta de crédito, e demanda por fundos; é, portanto, puramente monetária.

Portanto, taxas de juros são monetárias no curto prazo e reais no longo prazo.

Teoria monetária de Ricardo

Adepto do Padrão-Ouro, era um “bulionista”.

Para antibulionistas (banqueiros em particular), moeda é gerada endogenamente pelo sistema de crédito.

Sobre Corn Laws

Ricardo se opõe às Corn Laws — leis contra importação de cereais na Inglaterra —, assim como Smith, devido ao favorecimento que tais leis proporcionam aos produtores nacionais, menos eficientes. Tal fazer encarecia as cestas básicas, portanto aumentando níveis de Salários nominais (para comprar tais cestas mínimas), de renda da terra (evidentemente) e, logo, diminuindo lucros.

Princípios de economia política (Ricardo)

Objetivo: como se distribui o Produto Agregado, entre renda, lucro e salários? Dado isso, pode-se falar sobre o crescimento da economia.

Ricardo propõe o lucro que é o resíduo da venda de um produto, contra Smith com relação à renda da terra. Requer-se saber como evoluem salários e renda da terra.

Sobre valor (Princípios, Seção I, Cap. 1)

“Utility then is not the measure of exchangeable value, although it is absolutely essential to it. If a commodity were in no way useful,—in other words, if it could in no way contribute to our gratification,—it would be destitute of exchangeable value, however scarce it might be, or whatever quantity of labour might be necessary to procure it.

Possessing utility, commodities derive their exchangeable value from two sources: from their scarcity, and from the quantity of labour required to obtain them.

There are some commodities, the value of which is determined by their scarcity alone. No labour can increase the quantity of such goods, and therefore their value cannot be lowered by an increased supply. Some rare statues and pictures, scarce books and coins, wines of a peculiar quality, which can be made only from grapes grown on a particular soil, of which there is a very limited quantity, are all of this description. Their value is wholly independent of the quantity of labour originally necessary to produce them, and varies with the varying wealth and inclinations of those who are desirous to possess them.

These commodities, however, form a very small part of the mass of commodities daily exchanged in the market. By far the greatest part of those goods which are the objects of desire, are procured by labour; and they may be multiplied, not in one country alone, but in many, almost without any assignable limit, if we are disposed to bestow the labour necessary to obtain them.” (Seç. I, Cap. 1; grifo meu)

Ou seja, Todo valor é um valor de uso, mas nem todo valor de uso é um valor.

Sobre o valor “de troca” advir do trabalho despendido/poupado:

“That this is really the foundation of the exchangeable value of all things, excepting those which cannot be increased by human industry, is a doctrine of the utmost importance in political economy; for from no source do so many errors, and so much difference of opinion in that science proceed, as from the vague ideas which are attached to the word value.”

Ricardo, porém, aponta uma distinção entre trabalho conferido [bestowed] vs. trabalho comandado [commanded], em que ambos não são (necessariamente) iguais:

  • Suponhamos que (o trabalho para se caçar) um castor seja trocável por (trabalho que se leva para caçar) 2 cervos
  • Caso o segundo caçador consiga caçar cervos com o dobro de sua capacidade original, agora ele troca, invés de 2 cervos, 4 cervos por um castor
  • Ou seja, o trabalho que o primeiro caçador (de castores) comandava mudou: ele antes comandava o trabalho de caçar 2 cervos, e agora comanda trabalho de caçar 4 cervos, mesmo sem incorporar a mesma quantidade de trabalho em si mesmo

É justamente este trabalho incorporado que é a medida invariável do valor.

Seção 2: Comparação de trabalhos diferentes

Tais diferenças são tratadas “justamente no mercado”:

“The estimation in which different qualities of labour are held, comes soon to be adjusted in the market with sufficient precision for all practical purposes, and depends much on the comparative skill of the labourer, and intensity of the labour performed. The scale, when once formed, is liable to little variation. If a day’s labour of a working jeweller be more valuable than a day’s labour of a common labourer, it has long ago been adjusted, and placed in its proper position in the scale of value.” (grifo meu)

Medição de trabalho (abstrato) em tempo.

Seção 3: Trabalho incorporado no capital

Para se estimar o valor de certo trabalho, deve-se tomar em conta também o trabalho do capital fixo utilizado neste trabalho.

“Not only the labour applied immediately to commodities affect their value, but the labour also which is bestowed on the implements, tools, and buildings, with which such labour is assisted.”

Ferramentas menos duráveis transferem maior parte de seu valor para o trabalho em que se incorporam (justamente porque devem ser re-compradas); analogamente, ferramentas mais duráveis, transferem menor parte de seu valor.

A diminuição do trabalho incorporado tanto em um produto final quanto nas ferramentas necessárias à sua produção (o que também conta seu trabalho final e suas ferramentas necessárias, e por aí vai) diminui o valor do produto final:

“Economy in the use of labour never fails to reduce the relative value of a commodity, whether the saving be in the labour necessary to the manufacture of the commodity itself, or in that necessary to the formation of the capital, by the aid of which it is produced.”

Ou seja, tal diminuição é repassada.

Seção IV: Valores relativos e durabilidade do capital

Capital Fixo e Capital Circulante dependem do tempo de retorno financeiro do capital.

  • Capital Fixo é consumido lentamente e atende várias rodadas
  • Capital Circulante é consumido rapidamente e precisa ser reproduzido frequentemente

No curto prazo, diminuições no salário aumentam lucros, e vice-versa!!

Seção V: Capitais com diferente duração

Capitais com menor duração menor capital fixo.


Fonte: David Ricardo - YouTube (????????????????????????)

Sobre padrão invariável para medição do valor de bens

Não pode ser nem mesmo a moeda.

Sraffa (??).

Seção VII: Relação lucro-salário & Distribuição dos rendimentos

Não existe relação direta e inversa entre ambos.

Teoria de salários de Ricardo

Salário real de equilíbrio = manter nível mínimo de subsistência (influência de Malthus). Não é mínimo de subsistência, tendo um fator sociohistórico de época.

Salário acima disso Aumento da população Aumento da mão de obra Aumento de oferta de trabalho

Ao mesmo tempo, se aumenta salário, diminui lucros (ceteris paribus); com diminuição de lucro, vai diminuir demanda de trabalho, de tal forma a reduzir o salário Diminuição da mão de obra.

Teoria da renda da terra de Ricardo

Mercados Perfeitamente Competitivos: todas propriedades com mesma Taxa de Lucro e salários.

Renda da terra advém de escassez de terras e de produtividade das propriedades. Ela é dada pela diferença de qualidades de terras.

A renda da terra é o excedente acima de custos básicos balizados pelo excedente da pior faixa de terra (ocupada). O que for produzido acima deste excedente da pior faixa (que é seu lucro) será a renda da terra das demais propriedades (mais produtivas/férteis).


Variáveis por unidade de capital, segundo Ricardo. Fonte: David Ricardo, continuação. - YouTube

Teoria do Comércio Internacional de Ricardo

Teoria das Vantagens Comparativas: Supondo que não haja mobilidade de mão-de-obra entre países, então (??) mercadorias trocadas podem representar quantidades diferentes de trabalho.


Fonte: David Ricardo, continuação. - YouTube

Ou seja, compensa que cada agente se especializar naquilo que consegue produzir com menor quantidade de tempo.


J. S. Mill & Metodologia apriorística

A metodologia dos economistas políticos clássicos pode ser classificada da seguinte forma:

  • Obtenção de premissas teóricas derivadas de introspecção/observação casual (não nec. sistemática) dos fatos
    • ”[…] há um ditado que ultimamente tem sido muito usado: que a sabedoria não se adquire pela leitura dos livros, mas do homem. Em conseqüência do que aquelas pessoas, que regra geral são incapazes de apresentar outras provas de sua sabedoria, comprazem-se em mostrar o que pensam ter lido nos homens, através de impiedosas censuras que fazem umas às outras, por trás das costas. Mas há um outro ditado que ultimamente não tem sido compreendido, graças ao qual os homens poderiam realmente aprender a ler-se uns aos outros, se se dessem ao trabalho de fazê-lo: isto é, Nosce te ipsum, ”Lê-te a ti mesmo”. (…) [Este ditado] Pretendia ensinar-nos que, a partir da semelhança, entre os pensamentos e paixões dos diferentes homens, quem quer que olhe para dentro de si mesmo, e examine o que faz quando pensa, opina, raciocina, espera, receia etc., e por que motivos o faz, poderá por esse meio ler e conhecer quais são os pensamentos e paixões de todos os outros homens, em circunstâncias idênticas. (…)” (Hobbes apud Weffort, 2001, p. 58)

A teoria é um processo dedutivo, pressupondo as premissas de modo a priori, antes da experiência; suas implicações seriam verdadeiras na ausência de “causas perturbadoras”1, segundo Mill.

O papel da experiência é de determinar a aplicabilidade do raciocínio econômico, não de determinar sua validade.

A economia política, enquanto ciência, deve buscar estudar fenômenos isolados, de forma a analisá-los e suas conclusões. A economia é tida como ciência moral/psicológica que trata dos comportamentos do homem guiados pelos impulsos econômicos de riqueza.

As abstrações assumidas são:

  • a conduta motivada pela acumulação da riqueza
  • a paixão irracional pela reprodução da espécie (à la Malthus)

Sobre o conhecimento na esfera da economia: princípios certos, conclusões incertas

Deve-se fazer introspecções antes da experiência (método a priori): parte-se de premissas (ideais) onde se desconsidera aspectos não-econômicos do homem.

Tais princípios são vistos de provir da capacidade abstrativa da mente e de seu poder de transposição mental (de ver-se como o agente econômico). Depende da certeza subjetiva com que se garante a objetividade de suas observações.

Quando se trata de ciência sociais, há também um saber adicional: a compreensão empática de seu objeto para sua apreensão.

As leis da economia, obtidos por este método, ocorrem salvo causas perturbadoras — mas mesmo certas causas são passíveis de serem compreendidas, de tal forma que pode-se inferir o efeito das leis ao “subtrair-se” tais perturbações.

A contradição da teoria com a prática serve para ver onde tais causas atuaram; ou seja, a verificação a posteriori não refuta a teoria, mas mostra que a asserção original foi insuficiente (tomadas causas perturbadoras em conta).

Porém, abre-se uma questão: o que é “longo prazo”??

Princípios da Economia Política

  • Leis da produção da riqueza seguem caráter de verdades físicas
    • Limitação pela Poupança
    • Limitação pelas habilidades & tecnologia
    • Lei de produção decrescente da terra
    • Lei de que o gasto improdutivo empobrece a sociedade
  • Distribuição da riqueza depende de leis e costumes sociais

Como há leis que regem o processo de produção, pode-se apenas fazer uso delas. Porém, mesmo processos objetivos de distribuição podem possuir certas leis deduzidas, quando conhecidas suas instituições e fixadas na teoria.

Livro 1, Cap. 1: O processo de trabalho

O Trabalho consiste em aproveitar das leis naturais para que cumpra-se a produção de Valores de Uso para si.

Cap. 2: Trabalho como agente da produção

O produto do trabalho remunera todo2 o trabalho prévio que lhe foi embutido, tanto imediato quanto previamente objetivado.

Cf. John Stuart Mill, continuação. - YouTube:
O adiantamento de salário que o capitalista faz pelo trabalho contratado — como mantimentos necessários para a realização desse trabalho, p. ex. alimentação, vestimenta, salário etc. — é visto como remunerado pelo lucro desse trabalho (comandado), como um prêmio pelo risco tomado nessa abstenção. Ou seja,

  • Todos os alimentos, vestimenta, salário etc. que foi adiantado pelo capitalista à mão-de-obra já foi paga quando ela é utilizada; não faz sentido que “seja paga de novo
  • Quando o trabalhador gera valor que o capitalista embolsa, como o salário já foi pago, de seu bolso, tal valor é visto justamente como remuneração ao capitalista, que “ainda não foi remunerado”!!

Cap. 3: Trabalho improdutivo

Trabalho produtivo não necessariamente se trata de criação de objetos materiais. Mill vê este trabalho como aquele que cria riquezas, objetos que geram utilidades3.

Das utilidades que destaca:

  • Utilidade fixa, incorporada em objetos externos (materiais)
  • Utilidades incorporadas a seres humanos pela educação
    • Ou seja, as capacidades adquiridas pelo homem contam como riqueza4
  • Utilidades não incorporadas a objetos, mas que geram diretamente utilidades5

A questão de trabalho produtivo se trata da permanência de seu produto, material ou não.

”§ 3. We have now to consider which of these three classes of labour should be accounted productive of wealth, since that is what the term productive, when used by itself, must be understood to import. Utilities of the third class, consisting in pleasures which only exist while being enjoyed, and services which only exist while being performed, cannot be spoken of as wealth, except by an acknowledged metaphor. It is essential to the idea of wealth to be susceptible of accumulation: things which cannot, after being produced, be kept for some time before being used, are never, I think, regarded as wealth, since however much of them may be produced and enjoyed, the person benefited by them is no richer, is nowise improved in circumstances. But there is not so distinct and positive a violation of usage in considering as wealth any product which is both useful and susceptible of accumulation. The skill, and the energy and perseverance, of the artisans of a country, are reckoned part of its wealth, no less than their tools and machinery. According to this definition, we should regard all labour as productive which is employed in creating permanent utilities, whether embodied in human beings, or in any other animate or inanimate objects.” (Ibid., Ch. 3; grifo meu)

Trabalho improdutivo, portanto, é visto como trabalho não-produtivo, ou criador de utilidades temporárias, não aumenta a riqueza da sociedade, mas até mesmo torna-a mais pobre:

”§ 4. By Unproductive Labour, on the contrary, will be understood labour which does not terminate in the creation of material wealth; which, however largely or successfully practised, does not render the community, and the world at large, richer in material products, but poorer by all that is consumed by the labourers while so employed.” (Ibid.)

Ele diferencia também os tipos de consumo:

  • Consumo produtivo: mantém e aumenta forças produtivas da sociedade.
  • Consumo improdutivo: não contribui para a produção.

Livro II, cap. 1: Discussão de propriedade privada vs comunismo

Propriedade privada é vista como um fenômeno “desproposital”, não criado com o propósito de utilidade. Mill distingue dois tipos de opositores:

  • “Comunistas” (como Owen6): desejo de igualdade absoluta na distribuição de recursos físicos etc
  • “Socialistas” (como Cabet): “trabalhar conforme a capacidade, receber segundo as necessidades”
    • Terra e instrumentos de trabalho seriam propriedade da comunidade/associação/governo

Mill até considera socialismo viável, porém com o caveat que haveria uma “fuga de sua quota de responsabilidade no trabalho”: seria necessário maior supervisão do trabalho, porém feito pela comunidade inteira (não por um capitalista).

Poderia mesmo haver uma “censura comunal” quanto ao crescimento demográfico excessivo.

A distribuição de tarefas e punições seriam questões difíceis (de fato).

Entrementes, a defesa do princípio da propriedade privada é a proporção entre remuneração e trabalho, de que se recebe o fruto de seu trabalho7.

Cap. 2: Propriedade privada

Definição do direito de propriedade privada:

“The institution of property, when limited to its essential elements, consists in the recognition, in each person, of a right to the exclusive disposal of what he or she have produced by their own exertions, or received either by gift or by fair agreement, without force or fraud, from those who produced it. The foundation of the whole is the right of producers to what they themselves have produced.” (Book II, Ch. 2, §1; grifo meu)

Ou seja, o direito à propriedade advém daquilo que veio de seu esforço (trabalho), ou recebido por presente ou livre acordo (sem ser à força).

Imediatamente a isso, Mill puxa a questão da propriedade daquilo que não vem do próprio trabalho:

“It may be objected, therefore, to the institution as it now exists, that it recognises rights of property in individuals over things which they have not produced. For example (it may be said) the operatives in a manufactory create, by their labour and skill, the whole produce; yet, instead of its belonging to them, the law gives them only their stipulated hire, and transfers the produce to some one who has merely supplied the funds, without perhaps contributing anything to the work itself, even in the form of superintendence. The answer to this is, that the labour of manufacture is only one of the conditions which must combine for the production of the commodity. The labour cannot be carried on without materials and machinery, nor without a stock of necessaries provided in advance, to maintain the labourers during the production. All these things are the fruits of previous labour [whose labor?]. If the labourers were possessed of them, they would not need to divide the produce with any one; but while they have them not, an equivalent must be given to those who have, both for the antecedent labour, and for the abstinence by which the produce of that labour, instead of being expended on indulgences, has been reserved for this use. The capital may not have been, and in most cases was not, created by the labour and abstinence of the present possessor; but it was created by the labour and abstinence of some former person, who may indeed have been wrongfully dispossessed of it, but who, in the present age of the world, much more probably transferred his claims to the present capitalist by gift or voluntary contract: and the abstinence at least must have been continued by each successive owner, down to the present.” (Ibid.; grifo meu)

Ou seja, o direito à propriedade é (quase) como se fosse um galardão advindo da poupança, da abstinência do capitalista em gastar produtivamente, ou mesmo de deixar de herança (que confere também direito de propriedade, vide acima8) para que seus descendentes o usem produtivamente. Continua:

“But while it is true that the labourers are at a disadvantage compared with those whose predecessors have saved, it is also true that the labourers are far better off than if those predecessors had not saved. They share in the advantage, though not to an equal extent with the inheritors [at least he’s candid about it!]. The terms of co-operation between present labour and the fruits of past labour and saving, are a subject for adjustment between the two parties. Each is necessary to the other. The capitalists can do nothing without labourers, nor the labourers without capital. If the labourers compete for employment, the capitalists on their part compete for labour, to the full extent of the circulating capital of the country. Competition is often spoken of as if it were necessarily a cause of misery and degradation to the labouring class; as if high wages were not precisely as much a product of competition as low wages.” (Ibid.; grifo meu)

Enfim, conclui:

“The right of property includes then, the freedom of acquiring by contract. The right of each to what he has produced, implies a right to what has been produced by others, if obtained by their free consent; since the producers must either have given it from good will, or exchanged it for what they esteemed an equivalent, and to prevent them from doing so would be to infringe their right of property in the product of their own industry.” (Ibid.; grifo meu)


References

Footnotes

  1. Lei de Tendência, mecanismos reais que se superpõem.

  2. Parcialmente, cf. Depreciação etc.

  3. Valor de Uso.

  4. Claramente análogo à noção atual de capital humano.

  5. Sob o Realismo Crítico, diz-se que algo é real se ele possui poder causal sobre o mundo.

  6. ????????????????????

  7. Aqui se mostra o caráter a priori das premissas tomadas abstratamente…

  8. Confere direito de propriedade se for doado como de um indivíduo ao outro, não como feito de familiar a familiar. Mill distingue doação (primeiro caso) de herança (último caso).