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“De seu ponto de vista [do capitalista], o processo de trabalho não é mais que o consumo da mercadoria por ele comprada, a força de trabalho, que, no entanto, ele só pode consumir desde que lhe acrescente os meios de produção.
O processo de trabalho se realiza entre coisas que o capitalista comprou, entre coisas que lhe pertencem. Assim, o produto desse processo tanto lhe pertence quanto o produto do processo de fermentação em sua adega.” (MARX, p. 262-3; grifo meu)

O trabalho sob o modo de produção capitalista torna-se uma mercadoria (Força de Trabalho) que é vendida ao capitalista a fim de poder pagar as próprias contas.

Nesse ínterim, seus “músculos, nervos, cérebro, etc” e tempo são passíveis de serem utilizados em prol de interesses ulteriores a si1. É disso que surge a Alienação do Trabalho.


Referências

  • MARX, Karl. O capital-Livro 1: Crítica da economia política. Livro 1: O processo de produção do capital. Boitempo Editorial, 2013.

Footnotes

  1. Inclusive, o próprio propósito do Processo de Produção Capitalista é de empregar a força de trabalho para além do Tempo de Trabalho Socialmente Necessário, para geração de Mais-Valor.