Dentre os indivíduos da População em Idade Ativa (PIA), os indivíduos considerados como população economicamente ativa são a “população ativa integrada ao mercado de trabalho” (GREMAUD, p. 84), contabilizando quem está empregado e quem está procurando emprego.
Ou seja, compõe-se da População Ocupada (empregada) e de Desempregados, i.e. “todo aquele, maior de 10 anos1, que procura emprego, mas não o encontra” (ibidem). Ou seja, considera tanto Desemprego Cíclico, quanto Desemprego Friccional e Desemprego Estrutural.
A partir da PEA e da PIA, pode-se obter a Taxa de Participação na Força de Trabalho , que indica a proporção de indivíduos passíveis de trabalhar (PIA) que estão procurando inserir-se/já inseriram-se no mercado de trabalho (PEA)2.
A partir da população desempregada e da PEA, pode-se obter a Taxa de Desemprego .
References
- GREMAUD, Amaury Patrick; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; TONETO JÚNIOR, Rudinei. Economia brasileira contemporânea. 2004. 7a edição.
Footnotes
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Após mudança do IBGE em 2011, maior de 14 anos. Cf. Brasil tem 140 mi de pessoas em idade ativa; leia pirâmide etária. ↩
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A Força de Trabalho que está efetivamente sendo utilizada no mercado é aquela que está dentro da população ocupada, mas considera-se a PEA como uma forma de considerar desempregos friccionais, i.e. de indivíduos mudando de empresa – e por falta de censos frequentes o suficiente, estar empregado no Brasil é uma roleta russa! ↩