Características

Devido ao Clima Equatorial bem quente, as árvores precisam fazer a evapotranspiração de maneira mais eficiente ─ o que se dá por folhas maiores. Tal fenômeno é um dos fatores causais dos Rios Voadores.

Também devido às folhas serem maiores, isso faz com que a floresta amazônica seja bem densa e ombrófila, devido aos altos índices pluviométricos1. Claro está que as árvores conseguem suportar os altos índices de umidade, tanto do ar quanto do solo, o que faz com que sejam higrófitas (adaptadas à umidade).

Além disso, as árvores da floresta amazônica são perenes2, ou seja, possui folhas durante o ano inteiro ─ não há necessidade de desfazer-se das folhas ─ como nas florestas tropicais do hemisfério norte durante o outono ─, posto que o clima é constante durante o ano todo.

Estratificação da floresta amazônica

  • Região do igapó: constantemente alagada, com plantas adaptadas à água (exemplo: vitórias-regias)
  • Região de várzea: regiões de alagamento periódico, as quais podem até ser temporariamente navegadas por canoas após ocorrer algum igarapé; uma planta típica dessa região é a seringueira
  • Região de terra firme: não alaga

Desmatamento e consequências políticas

Principalmente devido à expansão das fronteiras agrícolas3 (para plantio de soja e/ou criação de gado), mas também devido ao extrativismo mineral (em particular a exploração de ferro na Serra dos Carajás (PA), na Bacia do Tocantins-Araguaia).

A expansão do Desmatamento para atividades agropecuárias vai completamente contra o Acordo de Paris, fazendo com que o Brasil sofra pressão política internacional.


Referências

Footnotes

  1. Antigamente a floresta amazônica era chamada de floresta tropical pluvial, eventualmente adotando-se o termo de floresta ombrófila densa, pela Wikipedia.

  2. Vem do latim “per” + “anni” = “por anos”.

  3. intrinsecamente ligado com o ethos colonial, donde A exploração brasileira ‘até o sabugo’ é um resquício colonial.